28.10.07

A Rússia de Putin: Matar todas as vozes críticas do regime

Fui ver o filme de Andrei Nekrasov sobre a vida de Alexandr Litvinenko. Litvinenko, outrora agente da KGB e da FSB (polícia de segurança federal) tornou-se grande opositor dos seus superiores, principalmente de Putin, ao falar do crime organizado na Rússia, da máfia russa e ao denunciar supostos atentados a bomba realizados pela FSB com o intuito de justificar a invasão militar na Chechénia.
Foi preso por falar verdade e no ano 2000 foge para Londres onde pede asilo político para si e família (mulher e filho de 6 anos). O ano passado, em Londres, bebe um chá contaminado por Polónio-210 (isótopo radioactivo) e morre após longo sofrimento. Antes de sua morte, emitiu uma declaração imputando seu envenenamento à ordem do presidente russo, o que obviamente não deu em nada.
Todos sabem do que o poderoso “Czar” Putin é capaz, mas o mundo cala-se e condecora-o.

Rebellion: The Litvinenko case. (DocLisboa,2007)

3 comentários:

Anónimo disse...

... e calaremos... calaremos... calaremos...

arianams disse...

Sim, tudo menos receber o Dalai Lama! Isso é que era mesmo mesmo mau!

Anónimo disse...

Bem, o que não falta aí são presidentes de países a precisar de ser denunciados. Mas tendo um Bush a comandar o mundo, não nos safamos: ele só denuncia o que lhe convém, engana-se de vez em quando no alvo, e ainda por cima dá um péssimo exemplo!
Catwoman