15.1.15

IKEA e risco sísmico


Quando os Departamentos e seus Directores e Gestores de "Comunicação e Sustentabilidade" não entendem (nem querem) nada de comunicação do risco e de resiliência e sustentabilidade dos seus postos de trabalho e dos seus consumidores, deixa-me perplexa e triste.
Ontem enviei um email à grande empresa IKEA Portugal, que se junta a milhares de campanhas anualmente, para se juntar ao Instituto Superior Técnico numa campanha de divulgação e mitigação do risco sísmico.
Foram eficientes no tempo de resposta, mas pouco eficientes em perceber a importância da coisa ("não nos é possível responder positivamente") e que até reverteria em mais negócio para a IKEA.
Como? Em mais vendas, por ex., de fechos de segurança de armários/gavetas (não só importante para evitar que o seu filho alcance o que está guardado como evita que, em caso de sismo, as portas e gavetas se abram e as louças e conteúdos caiam em cima das pessoas). Outro exemplo, aproveitar os próprios folhetos de montagem de armários, estantes, etc. onde já constam as peças para fixar os elementos à parede (como medida de segurança); explicando que evitam que os mesmos caiam em caso de sismo, provocando feridos e uma perigosa obstrução da circulação.

Enfim, não sou Directora nem Gestora ou Manager... pode ser que algum decorador ou “Querido” queira fazer uma parceria com uma Engenheira Investigadora e mostrar como mudar a sua casa com segurança e bom gosto.

NOTA: Em 2015 assinalam-se os 260 anos sobre o terramoto de 1755.
Os terramotos são eventos com que Portugal se confronta desde sempre e a que está sujeito sem aviso prévio.

11.3.14

La Bella Milano

E após 10 anos cá e lá aqui ficam duas páginas com algumas dicas para quem quiser passar uns dias na Bella Milano.

Texto e fotos: Mónica Amaral Ferreira

4.6.13

Sismos, Cidades e Planeamento do Território

As decisões políticas no que toca a gestão e ordenamento do território e as regras de reabilitação o edificado ignoram, ou desvalorizam,a probabilidade de ocorrência de um sismo.
Razão pela qual continuamos a assistir à construção de edifícios, equipamentos e infra-estruturas, ou seja, todos os bens que asseguram o crescimento social e económico de um país, em zonas sísmicas sem as adequadas técnicas construtivas para a redução dos riscos.
Fenómenos acidentais e intencionais, como ataques terroristas ou catástrofes naturais como sismos, tsunamis, incêndios florestais ou tempestades, podem afectar drasticamente o bem-estar sócio-económico de um país e as consequências podem levar a uma complexa propagação de efeitos, afectando vários sectores, e num contexto mais sério, a nossa capacidade de sobrevivência básica. Estes eventos têm demonstrado claramente que a preparação e gestão de desastres é um processo dinâ mico que exige uma análise holística de interdependências entre infra-estruturas e sistemas , a fim de mitigar o seu impacto em eventos futuros e melhorar a capacidade de resiliência da sociedade.
Neste contexto de complexidade, dúvida e incerteza, este trabalho visa contribuir para o avanço do conhecimento entre o ordenamento do terri tório e o risco sísmico.
Os principais factores analisados foram a perigosidade, a vulnerabilidade e a exposição. Foi também focada a importância da melhoria da cartografia municipal de risco sísmico, de forma a poder criar medidas de prevenção adequadas.
Evidenciam-se os sistemas mais vulneráveis no território, suas interdependências e apresentam-se métodos para medir os diferentes impactos, de forma a permitir prevenir melhor os impactos destrutivos de risco sísmico.

Tese doutoramento em Engenharia do Território, Instituto Superior Técnico, Univ. Técnica de Lisboa, 2012

4.4.13

Antes que seja tarde demais | Before it's too late

No âmbito de um projecto europeu, que se encontra em curso, desenvolvemos (IST e LNEC) um docufilm, primeiro do género, sobre como os portugueses sentem e vivem com os terramotos.

Conto com a vossa ajuda para divulgação deste trabalho.
Para ver click aqui
Cabe a todos nós informar, educar e comunicar o risco.

17.1.13

De mão dada


Hoje a avó partiu.
Sempre de mão dada com a vida, foram 92 anos cheios, rodeada de amigos e família. Uma casa cheia, sempre hospitaleira, bem disposta e com muitos petiscos para receber os filhos, netos e bisnetos.
Mulher de carácter e personalidade fortes, determinada e generosa. Mulher prendada e rebiteza!
Tinha sempre um batom nos lábios, que recordo com saudade.
Se tivesse aqui um cigarro fumava-o em sua memória.
Até já ‘Vó.

4.12.12

Emilia-Romagna

De regresso à visita a Mirandola e Concordia.

Mais uma vez fico com a sensação que todos os dias construímos as futuras cidades fantasmas.

19.9.12

Lisbon in Motion com Flaidisaine



Young researchers from different countries and different areas of earth science, engineering, social and economic science, collaborate in a Lisbon case-study to generate new knowledge for earthquake risk reduction for the future of Lisbon downtown.