Há dias lia “O Pequeno Livro do Grande Terramoto” de Rui Tavares e no meio dos mais variados relatos, dos autores da época, sobre o dia das 3 catástrofes (sismo, fogo e tsunami) encontrei o de Trovão e Sousa que explica a desordem, o triste labirinto e o susto sentidos:
“Como pódem vivamente descrever-se as anciãs, e affliçoens, que lastimosamente, cada individuo sentia em si próprio? Como pódem pintar-se os suspiros, e agonias de tantos, que entre as ruínas esperavaõ dar por instantes os ultimos alentos? Como pódem?
Eu confesso que he quasi impossivel. Espectaculo taõ lastimoso, objecto taõ infausto, horror taõ formidavel naõ se explica, nem descreve, nem se pinta, só se sente.”
A fotografia, cedida gentilmente pelo Cmdte. Fraga (Horta), não é do Grande Terramoto de 1755 mas do Terramoto de 9 de Julho de 1998 no Faial e julgo que também ela descreve a desordem, o espanto e a confusão sentidos nesses minutos.
21.9.07
Os relatos
Fonte: Terramota às 11:19 Canal: Magnitude..
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2 comentários:
Excelente! Obrigada plo texto, pla foto, ... , plos sentimentos!
Obrigada pelo livro. Adorei.
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