Entre ontem e hoje já passei por três dos radares alfacinhas que detectam os aceleras (Av. Gago Coutinho, Av. Marechal Gomes da Costa e Túnel do Campo Grande).
Por enquanto, os automobilistas cumprem, muito chateados, as velocidades (cheira-me que muita gente deve estar insatisfeita por passar dos habituais 110 km/h de há 2 dias para os actuais (?) 50 km/h; é que é uma grande maçada e não se percebe o porquê destas regras pensarão alguns), começam a abrandar uns 500 m antes de passar em frente ao radar e a acelerar, como se não houvesse amanhã, 500 m depois. Há que recuperar o tempo perdido.
O engraçado é que quando passam mesmo ao lado do sinal que informa “RADAR” abrandam tanto, tanto que só falta parar, sair e benzerem-se em frente ao poste.
1 comentário:
Pois eu também acho que os radares são uma boa ideia e que este sistema bem gerido pode contribuir para a redução do número de sinistralidades na cidade. Mas penso que a forma como a coisa está presentemente não deve continuar.
Sou uma adepta do transporte público e assumo-me uma condutora de fim de semana ou nem isso. Em média só uma vez por mês é que levo a minha caixa de metal (o carro, portanto) para o meio da cidade. ....E enquanto não o tive de fazer parecia-me uma excelente ideia acabar com o excesso de velocidade através da limitação para 50 km/h em todos os eixos, excepto na 2ª circlar e radial de Benfica, que passam então a ter um limite de 80 km/h.
Mas depois de me aventurar pelas vias e confrontar-me com o bicho é que percebi que há situações verdadeiramente ridículas e que estão claramente a pecar por excesso de zelo levando à inoperacionalidade da rede viária da cidade. Há eixos, por exemplo como a Av. Marechal António de Spínola (aquela que vai dar à Av. EUA) que têm um perfil de auto-estrada, na maioria das vezes não têm trânsito e cuja velocidade é limite passou para 50 km/h. Estas vias ou estão a servir para a chamada “caça à multa” ou então o decisor ainda ali não passou e está no desconhecido como eu estava.
Radares sim, mas como em tudo, cuidado com os exageros!
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