Bill T. Jones/Arnie Zane Dance Company
"Bill T. Jones não é só um coreógrafo norte-americano, negro, homossexual e seropositivo. É, sobretudo um coreógrafo norte-americano, negro, homossexual, seropositivo.
E isso diz muito – mas não tudo – acerca do seu passado e do modo como concebeu uma dança actual, mais que contemporânea.
Vindo de quem vem, não estamos perante um elogio gratuito ou uma condescendência face ao legado de Bill T. Jones. Blind Date é, segundo Deborah Jowitt, na crítica publicada no Village Voice, “uma obra de arte impressionante”. Mais, é “galvanizante”, diz uma das mais influentes críticas de dança norte-americana. “Por mais fervoroso que Jones questione ou avance ideias através dos textos (falados ou projectados), da música ou da dança vibrante, ele não fala de política, do presente e do destino a branco e preto”.
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