As decisões políticas no que toca a gestão e ordenamento do território e as regras de reabilitação o edificado ignoram, ou desvalorizam,a probabilidade de ocorrência de um sismo.
Razão pela qual continuamos a assistir à construção de edifícios, equipamentos e infra-estruturas, ou seja, todos os bens que asseguram o crescimento social e económico de um país, em zonas sísmicas sem as adequadas técnicas construtivas para a redução dos riscos.
Fenómenos acidentais e intencionais, como ataques terroristas ou catástrofes naturais como sismos, tsunamis, incêndios florestais ou tempestades, podem afectar drasticamente o bem-estar sócio-económico de um país e as consequências podem levar a uma complexa propagação de efeitos, afectando vários sectores, e num contexto mais sério, a nossa capacidade de sobrevivência básica. Estes eventos têm demonstrado claramente que a preparação e gestão de desastres é um processo dinâ mico que exige uma análise holística de interdependências entre infra-estruturas e sistemas , a fim de mitigar o seu impacto em eventos futuros e melhorar a capacidade de resiliência da sociedade.
Neste contexto de complexidade, dúvida e incerteza, este trabalho visa contribuir para o avanço do conhecimento entre o ordenamento do terri tório e o risco sísmico.
Os principais factores analisados foram a perigosidade, a vulnerabilidade e a exposição. Foi também focada a importância da melhoria da cartografia municipal de risco sísmico, de forma a poder criar medidas de prevenção adequadas.
Evidenciam-se os sistemas mais vulneráveis no território, suas interdependências e apresentam-se métodos para medir os diferentes impactos, de forma a permitir prevenir melhor os impactos destrutivos de risco sísmico.
Tese doutoramento em Engenharia do Território, Instituto Superior Técnico, Univ. Técnica de Lisboa, 2012
4.6.13
Sismos, Cidades e Planeamento do Território
Fonte: Terramota às 13:52 Canal: Magnitude.., su me
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